Ritual por trás da Liturgia da Palavra

Foto: Reenablack / Pixabay

Na Igreja, tudo é realizado para se reviver o mistério da Vida, Paixão e Morte de Jesus Cristo e levar-nos ao conhecimento da obra da nossa salvação. Assim o rito litúrgico segue um roteiro pré-estabelecido e um calendário específico.

O ano litúrgico começa com o tempo do Advento, nas quatro semanas anteriores ao Natal, diferente do ano civil, que inicia em 1° de janeiro. Os textos bíblicos são organizados de modo a se completarem a cada ciclo de três anos, chamados de ano A, B e C, o que permite ao cristão ter uma visão geral dos Escritos Sagrados.



Na liturgia da Palavra, onde o próprio Deus fala ao seu povo, a leitura das Sagradas Escrituras jamais pode ser substituída por outras.  O centro da escolha das leituras é o Evangelho. No ano “A”, lê-se o Evangelho de São Mateus; no ano “B”, o Evangelho de São Marcos; e no ano “C”, o Evangelho de São Lucas. Já o Evangelho de São João é reservado para ocasiões especiais, grandes festas e solenidades, com destaque para a Semana Santa.

As normas dos diretórios litúrgicos, Missal Romano e Lecionário, orientam quais as leituras devem ser utilizadas durante as celebrações eucarísticas. Nas Missas dominicais, o esquema determinado é que seja feita uma leitura do Antigo Testamento (anúncio da vinda do Messias), outra do Novo Testamento (chegada de Jesus Cristo), a recitação de um Salmo (Palavra cantada) e a proclamação do Evangelho.

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