Jesus passou 40 dias no deserto, onde foi tentado de várias formas, mas superou todas as tentações sem medo, por crer no seu Pai, antes de começar sua vida pública, e anunciar o Reino de Deus. Em vários momentos de sua missão, combateu a falta de fé. Em Mc 4(35-41), Jesus disse, diante uma tempestade, “Por que tendes medo? Ainda não tendes fé?” Ou seja, o medo, neste caso, é um sinal de nossa falta de fé.
"A fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos"( Hb 11:1). Os apóstolos, na tempestade, perguntaram a Jesus: “Mestre, não te importas que pereçamos?” Muitos de nós, que estamos com medo da contaminação viral, ainda fazemos essa pergunta. A diferença é que eles não sabiam que Jesus amou tanto o ser humano, que doou a sua própria vida para perdoar os nossos pecados. Para fortalecer, porém, a nossa fé, Jesus também deu o exemplo. Nos seus momentos de maior contradição entre a condição humana, a qual estava vivenciando, e sua condição de Filho do Senhor, Ele, por várias vezes, recolhia-se a orar junto ao seu Pai.
Nesses
dias, em que o mundo cristão prepara-se para a maior festa da cristandade – a
Páscoa do Senhor - aproveitemos nossos momentos de deserto (em casa), nesta
quaresma, para darmos Glória a Deus e peçamos seu consolo nestes momentos de
aflição terrena, onde a tristeza rodeia cada família. Que a oração seja a nossa
saída, para fortalecermos nossos laços familiares. Que a solidariedade, a
compaixão e o amor sejam as moedas desse novo tempo, onde os valores morais têm
mais valor que o dinheiro, que deve estar a serviço do homem e, não, o inverso.
Que a alegria de Jesus ressuscitado seja a força para pensarmos e agirmos para
um mundo melhor. Que os corações dos
homens voltem-se mais para Deus.
Devemos nos lembrar sempre de que
Jesus continua sendo o Caminho, a Verdade e a Vida que nos levam a Deus.
Feliz e abençoada Páscoa do
Senhor!
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