O mês de setembro é dedicado à Bíblia e é também quando se celebra a memória de São Jerônimo, grande biblista, que faleceu no dia 30 de setembro de 420. Mas quem foi este santo? Jerônimo foi um monge que traduziu, pela primeira vez, a bíblia do hebraico e do grego, a partir da septuaginta, para o latim, que foi chamada de VULGATA, que significa POPULAR.
A Bíblia, no ANTIGO TESTAMENTO, conta a
história do povo hebreu e mostra a relação de Deus com seu povo escolhido,
desde a criação do mundo, no Gênesis, ao clamor das denúncias dos profetas e
histórias desse povo, nos 46 livros. O NOVO TESTAMENTO é uma coletânea de 27
livros, inspirados na NOVA ALIANÇA, entre Deus e os homens, estabelecida por
Jesus Cristo.
Considerada sagrada, pelos cristãos, a Bíblia,
até o Concílio Vaticano II, (1962-1965), era guardada nas igrejas e casas,
quando havia, ficando inacessível ao manuseio, principalmente dos mais jovens.
O Concílio produziu a Constituição Dogmática "Dei Verbum", que ajudou
a difundi-la, impulsionou seu estudo e interpretação, recolocando-a nas mãos do
povo e no centro da vida da Igreja.
Segundo o Papa Francisco, “A Bíblia é a
grande história de amor entre Deus e a humanidade. No centro, está Jesus: a sua
história leva à perfeição o amor de Deus pelo homem e, ao mesmo tempo, a
história de amor do homem por Deus. Assim o homem será chamado, de geração em
geração, a contar e fixar, na memória, os episódios mais significativos desta
História de histórias: os episódios capazes de comunicar o sentido daquilo que
aconteceu”.
Neste tempo de pandemia,
onde muitos estão confinados em suas moradias, por que não aproveitar a
oportunidade e dedicar-se ao aprofundamento dos estudos bíblicos? Jesus ensinou
que a missão de todo batizado é evangelizar e levar a Boa Nova. Mas, para isto,
é preciso conhecer e estudar as Escrituras Sagradas. Que tal começar hoje?
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