Na construção do seu Reino, Deus quis precisar de nós, dando a cada um
uma vocação. "Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi".
(Jo 15.16). Cada um, com seus talentos e seus conhecimentos, é chamado para
exercer a sua vocação. A opção, para seguir essa vocação, será atribuída a cada
um, segundo sua consciência, seu chamado. Cada vocação tem seu alcance, seu
significado, sua importância, mas o mesmo valor.
A primeira semana é
dedicada à importância da vocação sacerdotal para a Igreja, centrada na figura
do padre como pastor, pai espiritual e representante de Cristo na comunidade de
comunidades. No dia 4 de agosto, é comemorado o Dia do Padre.
No segundo domingo,
é celebrada a vocação da família, tendo, na pessoa do pai, a responsabilidade,
que é dividida com a mãe, de formar, educar seus filhos no caminho da verdade,
consciente do significado de ser cristão e cidadão no mundo de hoje.
No terceiro
domingo, lembramos dos homens e mulheres religiosos que consagram suas vidas a
Deus e ao próximo. Desta vocação, nascem carismas que têm sua importância na
construção do Reino, com atuações enriquecedoras de testemunhos de amor ao
próximo e a Deus.
No quarto domingo, é
celebrada a vocação de todos os leigos, que dedicam suas vidas aos serviços
pastorais e missionários, no tempo que dividem entre as responsabilidades
familiares e as atividades do trabalho. Pessoas dedicadas aos trabalhos
comunitários, através de várias pastorais encontradas nas comissões: Vida e
Família, Litúrgica, Bíblico-catequética, Juventude, Comunicação, Ação
Missionária, Ação Social e Dízimo, contribuindo para a caminhada e o
crescimento da comunidade.
Uma vocação não é
melhor do que a outra, mas todos deverão prestar contas ao Senhor da
"messe", do que, efetivamente, fizeram com os talentos que lhes foram
confiados. Uma coisa é certa: “Todo aquele a quem muito for dado, muito se será
pedido; a quem muito for confiado, dele será exigido muito mais” (Lc 12.48).
Quem teme a Deus e entende o significado dessas palavras, fará como o bom servo
que dobrou os talentos confiados pelo seu senhor, que ao voltar disse-lhe: -
“Muito bem, servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, eu te confiarei
muito. Vem regozijar-te com teu senhor” (Mt 25. 21). Contudo, ao servo
preguiçoso, lhe foi tirado tudo, até o que ele julgava ter. (Mt 25. 26-29).
Viva a sua vocação
com dedicação e zelo pois, para o Criador, tudo o que fizermos ainda é pouco,
pela oportunidade d'Ele nos ter concedido a vida.
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