Coração do Bispo bate bem ritmado

 VERTENTES HOJE

  

  Recauchutado. É assim que o bispo auxiliar da Arquidiocese de Olinda e Recife, dom Limacêdo Antonio, 59 anos, define o coração dele, após passar por um cateterismo. Dia 16 de julho passado, ele precisou implantar um stent para restabelecer o fluxo sanguíneo em uma artéria que estava obstruída. Esse procedimento médico invasivo levou cerca de 40 minutos, deixou o paciente dois dias hospitalizado e mais 15 dias convalescendo, na casa do arcebispo dom Fernando Saburido. Nesse período, ele aproveitou para escrever e ler. Entre os livros lidos está "Em Busca de Paulo", de Jonathan Reed e Dominic Crossan.   

    O problema cardíaco pegou dom Limacêdo de surpresa. Ele é hipertenso, toma remédios regularmente e faz exames preventivos duas vezes por ano. “Aqui, acolá eu sentia um pouco de mal-estar, pressãozinha no coração, mas não levava isso muito a sério. Jogava a culpa no calor”, explica ele. Na quarta-feira, dia 15 de julho, a dor foi mais forte e veio com falta de ar. Procurou a emergência de um hospital particular e, segundo ele, aprendeu a lição do “doendo, procure logo o médico”.

    Por achar que está bem, dom Limacêdo já começou a pensar numa pesquisa que vem sendo elaborada em conjunto com a Universidade Católica, visando a traçar o perfil dos moradores de rua. A proposta desse trabalho é definir quem são eles, como vivem e quais os sonhos que eles alimentam. O bispo auxiliar da AOR é presidente da Comissão Regional Pastoral para a Ação Sociotransformadora da CNBB/ NE2.

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